domingo, 10 de junho de 2012

Sustentabilidade

Algodão Colorido
                        Há cerca de 4500 anos, os incas e os astecas no continente americano já conheciam o algodão colorido. Na Ásia, na África e na Austrália, em períodos que antecederam a era cristã, também se encontram registros do desenvolvimento da planta silvestre. Foram encontradas 39 espécies de algodões com fibras coloridas verde, amarela, azul, cinza e, principalmente, marron.
Cultivo do algodão colorido
                                    Com o desenvolvimento da consciência planetária, em torno da sustentabilidade para garantir a vida das gerações futuras, nas últimas décadas do século XX, a humanidade começou a despertar um novo interesse pelo algodão colorido, por tornar desnecessário o uso de corantes no tingimento dos tecidos, evitando a contaminação dos recursos hídricos pelos rejeitos químicos.
Campina Grande/PB
                                    A cidade de Campina Grande, capital da Borborema paraibana e segundo maior cidade do interior nordestino, que teve seu crescimento econômico-social vinculado ao ciclo do algodão, voltou a ser considerada a "Liverpool Brasileira", tornando-se importante polo científico-tecnológico, com o desenvolvimento de pesquisas pela EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) e com o incremento da produção de tecidos e confecções, impactando no mercado internacional da moda.
Moda a partir do algodão colorido
                                Com a retomada do cultivo do algodão colorido em municípios como Patos, no sertão paraibano, e Touros, no litoral do Rio Grande do Norte, contribui-se para consolidar uma estratégia de sustentabilidade para o segmento do mercado mundial representado pelo vestuário.

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