domingo, 16 de julho de 2017

Katu



         Entre Canavial e resquícios de Mata Atlântica, indígenas do Katu resistem com Resiliência

 
Avanço do canavial e Mata Atlântica


            Na margem do Rio Katu, fronteira dos municípios de Goianinha e Canguaretama, no agreste e Litoral Sul do Rio Grande do Norte, os remanescentes da etnia potiguara retiram da vivência das dificuldades cotidianas a sabedoria para resistir com resiliência.

 
Rio katu



     No território, vivem da agricultura familiar e plantam abacaxi.

 
Agricultura familiar


            Vivenciam um conflito existencial: De um lado defendem a preservação da mata Atlântica, por outro sofrem com a ameaça da indústria sucroalcooleira, expandido o canavial e estendendo as torres de celular. 


Placa de acesso na BR 101 e torre de celular


          Como canta Baby do Brasil: O índio é incapaz de poluir o rio e o mar, por isso o Rio Katu é preservado limpo, como Zeus criou, do território até a sua foz que separa o "quilombola" de Sibaúma, em Tibau do Sul da Praia de Barra de Cunhaú, em Canguaretama. 


Foz do rio katu


O indígena Vando preserva o culto à Jurema Sagrada.

 
Agente de endemias Vando

Ritual da jurema sagrada


 Na escola da comunidade é ministrado tupi-guarani.


Vando, Epitácio Andrade, prof. de tupi e visitantes




        A comunidade preserva uma oca para acolher os visitantes. Durante a tradicional festa da batata, os índios dançam o secular Toré.

 
Dança milenar do toré

Oca no katu


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